Os mais maliciosos se deixariam levar pelo lado libidinoso da expressão e não pela sua real explicação que se seguirá no conteúdo do texto. Como já sabemos, nossos irmãos lusitanos possuem uma extensa variedade de uvas com nomes um tanto quanto exóticos. Periquita é só mais uma. Trata-se de uma casta especialmente cultivada nas regiões do Alentejo e do Douro (onde é designada por Tinta Amarela). Apresenta cachos médios e compactos e bagos médios e arredondados. É sensível às doenças e à podridão (se os bagos apanharem chuva apodrecem facilmente), por isso desenvolve-se melhor em climas secos e muito quentes. É também a marca do popular tinto lusitano mais exportado para o Brasil. Os vinhos produzidos são ricos em cor e aromas (especialmente frutados e vegetais), ligeiramente alcoólicos e com boas condições para o envelhecimento. Além de Portugal, a Austrália é outro país que produz vinhos com a periquita.
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Caríssimos,
ResponderExcluirPermitam-me a seguinte correcção: a casta Periquita é conhecida também como Castelão noutras zonas de Portugal como no Douro. Tinta Amarela é a designação para a casta Trincadeira.
Abraços,
Paulo Trindade