domingo, 21 de junho de 2009

Champagne e Espumantes

Elaborados na fria região de Champagne, ao norte da França, seguindo regras estritas e são os únicos espumantes no mundo que podem ostentar este nome.São elaborados com 3 uvas principais: Duas tinas: Pinot Noir e Pinot Meunier e uma branca: Chardonnay.
os Blanc des Blancs são 100% chardonnay.
É um produto que pode durar muito tempo, ao contrário do que muitos pensam, o que torna ainda mais complexo e refinado. Nas melhores safras são produzidos os Champagnes millésimes.

A arte de decantar

O ato da decantação é o processo para se purificar o vinho, fazer com que as impurezas contidas na garrafa possam ser retiradas através do seu verte em um recipiente apropriado, o decanter. Para os vinhos mais jovens, que não contêm depósito, este ato é mais fácil. O ideal é que haja bastante contato com o ar, para que possa se abrir e liberar seus aromas. Para os vinhos mais velhos, que já estão em estado mais delicado, o ideal é abrir as garrafas e decantar somente na hora de servir. Vinhos que contêm depósitos devem ser decantados com cuidado, de forma a não passar a borra da garrafa para o decantador. Se a garrafa estiver na horizontal, evite agitá-la e deixá-la na vertical. Verta com cuidado, observando se passa algum depósito, que normalmente se concentra no fundo da garrafa. Assim basta deixar um dedo de vinho na garrafa e você não terá problemas, se verter com cuidado. Assim que observar algum depósito, pare de verter e pronto, o vinho está decantado!







Vinho elegante, o que seria esta definição?

Este é um conceito difícil de difinir, mas que todo mundo tem na cabeça. Neste caso, quando não há nada de exagerado, nada se sobressair demais, o termo "elegante", pode ser bem empregado. Não é encorpado demais, nem exxuberante demais, nem tânico demais. não mostra amargor e nem acidez a mais ou a menos. Especialmente sua textura e seu final de boca transmitem uma inconfundível sensação de elegância.

Regiões Vinícolas do Rio Grande do Sul

Do sul do país surgem os vinhos que viajam pelo Brasil e que fazem com que os apreciadores da bebida sintam o maior orgulho do que há no mercado nacional. Vinhos estes que também ocupam espaço cenário internacional. A exportação tem sido uma crescente na vida dos produtores, que estão em contínuo processo de evolução nos métodos de elaboração "do vinho perfeito". As postagens abaixo citam algumas regiões do estado do Rio Grande do Sul, com seus municípios responsáveis pela posição de destaque que o Brasil tem alcançado ao longo dos anos.

sábado, 20 de junho de 2009

Vinhos Altos dos Montes

Mais uma região da Serra Gaúcha privilegiada pelo clima favorável ao cultivo de uvas que resultam em vinhos de qualidade. Localizada entre os municípios de Flores da Cunha, conhecido como a terra do galo, e Nova Pádua, os Vinhos Altos dos Montes estão também com seu projeto em andamento para obter sua IP. O roteiro enoturístico da região conta com 10 vinnícolas associadas na APROMONTES - Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes.

Vinhos de Montanha

Também na Serra Gaúcha, mais um projeto em andamento para que a região dos Vinhos da Montanha, no distrito de Pinto Bandeira, possa conseguir sua IP. A região pertence ao município de Bento Gonçalves.
Principais Vinícolas: Cave de Amadeu - Valmarino

Monte Belo do Sul

O jovem município de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha, está com um projeto em andamento para que a região passe a ter sua IP. A APROBELO, entidade que cuida do cultivo de frutas na região, em especial, a uva, cpm suporte técnico da Embrapa Uva, lança os Vinhedos de Monte Belo, proposta que a visa a certificação de IP.
As decisões são tomadas mediante aprovação do corpo de associados. União que pode ser conferida na apresentação dos produtos, já que uma única embalagem foi adotada para todas as empresas, o que fortalece a região como uma nova referência para os apreciadores da bebida. Produtos elaborados 100% com uvas cultivadas no próprio município.

Vale dos Vinhedos

Na Serra Gaúcha, junto à cidade de Bento Gonçalves região marcada pela forte presença de descendentes de imigrantes italianos, que a partir de 1875, passaram a receber parcelas de terras nesta área, pelo governo do Brasil. Vindos da região de veneto, local já tradicional no plantio da uva e produção de vinho, desenvolveram aqui, os aprendizados trazidos de lá. Vendias suas uvas ás vinícolas locais, mas com a queda da comercialização do vinho, na década de 80 do século XX, decidiram que além do cultivo passariam também a produzir seus próprios vinhos, o que lhes rendeu maiores lucros e bons resultados que são vistos e provados até os dias atuais. A temperatura média favorável à vitivinicultura fina e o avanço da tecnologia ajudaram no desempenho da produção de ótimos vinhos finos. Primeira região do país a obter o IP - Indíce de Procedência - cedido em 2001, o que daria maior valor aos vinhos locais, uma espécie de DO, idealizada pelas vinícolas associadas à APROVALE - Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos - criada em 1995.
Principais Vinícolas: Casa Valduga - Cordelier - Dom Cândido - Don Laurindo - Lídio Carraro - Marco Luigi - Miolo - Pizzato - Vallontano


Serra Gaúcha

A nordeste do estado, considerada como a grande estrela da vitivinicultura brasileira, em especial, a região de Vento Gonçalves. São aproximadamente 17 sub-regiões e 310 vinícolas. Característica: Chuvas excessivamente fortes, próximo ao período de colheita, época crucial à maturação das uvas. Principais
Viníciolas: Adega Chesini - Adolfo Lona - Aliança - Perini - Peterlongo - Pizzato - Aurora - Boscato - Don Laurindo - Irmãos Molon - Salton - Cave de Amadeu - Cordelier - Dal Pizzol - Lídio Carraro - Miolo - Miolo RAR - Vallontano - Valmarino

Campanha Gaúcha

Ocupa uma faixa que se estende próxima à fronteira com o Uruguai. Condições climáticas melgores que as da Serra Gaúcha, o que favorece para a produção de uvas europeias e bons vinhos, consequentemente. Bagé, D. Pedrito e Santana do Livramento, são os principais municípios.
Vinícolas: Almadén - Cordilheira de Sant'Ana - Miolo Fortaleza do Seila Wine Group - Salton - Tormentas



Serra do Sudeste

Região localizada entre Pinheiro Machado e Encruzilhada do Sul, no extremo sul do RS. Temperaturas médias mais baixas e menor pluviosidade, são fatores positivos para vinicultura de qualidade. Área serrana ondulada e altitudes medianas.
Vinícolas: Angheben - Casa Valduga - Lídio Carraro - Tormentas


quinta-feira, 18 de junho de 2009

O primeiro Icewine brasileiro

Neste exato momento, fermenta em Nova Pádua um vinho que marca uma inovação no mercado nacional. Produzido pela vinícola Pericó, segue os preceitos do Icewine (também chamado Eiswein), que tem suas uvas colhidas em temperaturas negativas, quando os grãos estão congelados.Transportados de São Joaquim (SC) até a Serra em um caminhão frigorífico, os cachos darão origem a um vinho licoroso de sobremesa.





quarta-feira, 17 de junho de 2009

A selagem dos vinhos

Amigo, um grande problema enfrentado pelo vinho brasileiro é a alta taxa tributária imposta pelo governo. Infelizmente, o vinho produzido aqui chega a sera considerado mais caro do que um francês, italiano, ou qualquer outro de boa procedência, já que a diferença em seu valor é muito pequena, seja para menos ou para mais. E mesmo com tantos assuntos ainda a serem resolvidos, que possam melhorar tanto para produtores quanto, principalmente, para os consumidores eis que surge o tal do selo. Atualmente, três países adotam este método contra falsificação. México, Polônia e Rússia. Este útltimo que já pensa em deixar de lado este sistema, dada a avalanche de selos falsos.
Os produtores gaúchos poderiam utilizar melhor o seu poder de articulação para proporem um outro tipo de método junto à Receita brasileira. A nota fiscal eletrônica, o SPED e os medidores de vazão, são alguns dos meios que poderiam substituir este processo. Vamos esperar e torcer para que isto não passe de um simples boato.

O vinho como tempero

Você sabia que a qualidade do vinho utilizado na elaboração de um prato pode influenciar diretamente em seu sabor? Enganam-se os que acham que apenas vinhos defeituosos são os mais indicados para comporem a preparação de um molho a base vinho. Este deve ser tão bom quanto os outros ingredientes que serão utilizados.

O Homem do Ano de 2008

A revista inglesa Decanter elegeu o renomado Nicolás Catena, um argentino que revolucionou todo processo de elaboração dos vinhos de seus país, como o Homem do Ano de 2008. Antigamente, os vinhos produzidos pelos nossos hermanos eram muito particulares, fracos, oxidados pelo estágio demasiado longo em grandes toneis de madeira. Não eram exportados. Catena, no entanto, implantou nos vinhedos da família todo aprendizado obtido em visitas frequentes ao Napa Valley. Em pouco tempo seus vinhos atingiram níveis excepcionais, muito acima dos concorrentes. Com isso, restou aos vinicultores argentinos que seguissem os passos de Catena. A qualidade dos vinhos subiu extraordinariamente, tanto que para muitosm, a história do vinho argentino se divide em AC (antes de catena) e DC (depois de catena). Parabéns, Nicolás Catena.

Os brancos e tintos vindos da terrinha, ora pois

A região do Douro, consagrada por seus famosos vinhos do Porto, tem se destacado também pelos brancos, ricos em elegância, que apesar de serem produzidos com castas locais, lembram a complexidade dos melhores Borgonha, e tintos, extremamente ricos, etruturados, potentes, concentrados e de grande classe, que vem produzindo , dignos de premiações em diversas revistas especializadas.
O primeiro grande tinto do Douro, o Barca Velha, com uvas provevientes do da famosa Quinta do Meão, pertencente à família Olozabal, mostrando todo o poder de Portugal para vinhos de mesa. já na linha dos brancos, o enólogo e proprietário Dirk Nieport, do Porto Nieport, tem se dedicado à produção deste que é considerado o melhor branco português da atualidade: o Redoma Reserva Branco.
Uma curiosidade, é o fato de que as castas utilizadas para produção dos melhores tintos do Douro são justamente as mesmas que dão origem aos célebres vinhos do Porto.